19 de mar 2025
Governo Trump suspende US$ 175 milhões em verba para universidade por atleta trans
O governo Trump suspendeu US$ 175 milhões para a Universidade da Pensilvânia. A decisão está alinhada a um decreto que proíbe atletas trans em competições femininas. A suspensão ocorre após a vitória de Lia Thomas na NCAA, gerando polêmica. A universidade afirma estar em conformidade com regulamentos da NCAA e Ivy League. A ação é parte de uma estratégia mais ampla contra universidades da Ivy League.
Estudantes no campus da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, Pensilvânia, EUA, na sexta-feira, 8 de dezembro de 2023 (Foto: Michelle Gustafson/Getty Images)
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O governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a suspensão de cerca de US$ 175 milhões em financiamento federal para a Universidade da Pensilvânia. A decisão, divulgada em 19 de abril de 2023, foi motivada pela alegação de que a instituição "força mulheres a competirem contra homens nos esportes". Essa medida está em consonância com um decreto assinado por Trump em fevereiro, que proíbe a participação de atletas transgêneros em competições femininas, uma promessa central de sua campanha.
A suspensão do financiamento ocorre três anos após Lia Thomas, uma mulher trans e ex-nadadora da Penn, conquistar o título da NCAA nos 500 metros livre, um feito que gerou intensos debates sobre a equidade nas competições femininas. Este é o segundo ataque do governo Trump a universidades da Ivy League em um curto espaço de tempo; anteriormente, a administração havia congelado US$ 400 milhões em contratos e bolsas da Universidade Columbia, condicionando a liberação dos recursos a mudanças em suas políticas.
A Universidade da Pensilvânia declarou estar ciente da situação, mas afirmou que ainda não recebeu notificação oficial da Casa Branca sobre a suspensão do financiamento. A instituição ressaltou que está "em total conformidade com os regulamentos aplicáveis" da NCAA e da Ivy League, enfatizando que suas políticas esportivas são semelhantes às de outras universidades de prestígio.
O caso de Lia Thomas continua a ser um ponto central nas discussões sobre inclusão de atletas trans no esporte. Em 2022, uma carta anônima, assinada por mais de uma dúzia de nadadoras da Penn, foi enviada à Ivy League e à universidade, alegando que a presença de Thomas na equipe representava "uma vantagem injusta na categoria feminina".
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