22 de mar 2025
Trump minimiza papel na invocação da Lei dos Inimigos Estrangeiros para deportar venezuelanos
Trump minimiza sua participação na deportação de venezuelanos, enquanto juiz investiga possíveis violações judiciais. A situação se agrava.
Foto de um homem em uma sala de aula, com um quadro negro ao fundo e alunos prestando atenção. (Foto: Mark Schiefelbein/AP)
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O presidente Donald Trump minimizou sua participação na invocação da Alien Enemies Act de 1798 para deportar migrantes venezuelanos, afirmando que não assinou a proclamação. Em declarações a repórteres, Trump disse: “Eu não sei quando foi assinado, porque eu não assinei”, enquanto defendia a ação de seu governo. Ele destacou a intenção de expulsar criminosos do país e elogiou o trabalho do secretário de Estado, Marco Rubio, que, segundo Trump, estava à frente da operação.
A proclamação, que aparece no Federal Register com a assinatura de Trump, gerou controvérsia. O juiz James Boasberg expressou preocupações sobre a forma como a ordem foi emitida, mencionando que os migrantes foram apressados para embarcar em voos. Após os comentários de Trump, a Casa Branca esclareceu que ele se referia à Alien Enemies Act original, mas a afirmação de que “outras pessoas lidaram com isso” contradiz a posição oficial.
Durante uma audiência, Boasberg se comprometeu a investigar se houve violação de suas ordens que bloqueavam o uso da lei para deportações. Ele criticou a postura do Departamento de Justiça, que, segundo ele, utilizou uma linguagem “intemperante e desrespeitosa” em suas argumentações. A audiência focou na tentativa do governo de reverter as ordens que impediam a deportação de migrantes associados à gangue venezuelana Tren de Aragua.
O governo argumenta que a utilização da Alien Enemies Act por Trump é “irreviewable” por tribunais federais, o que levanta questões sobre a autoridade judicial em casos de deportação rápida. A situação continua a gerar debates sobre a legalidade e a ética das ações do governo em relação aos migrantes.
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