24 de mar 2025
Cineastas independentes criticam políticas da ministra Margareth Menezes no cinema brasileiro
Ministra da Cultura, Margareth Menezes, enfrenta críticas da Abraci por priorizar grandes produtoras em editais, em detrimento do cinema independente.
Ministra Margareth Menezes (Foto: Guito Moreto)
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A relação entre a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o setor cinematográfico brasileiro, especialmente no Rio de Janeiro, tem sido marcada por descontentamento. Críticas surgem principalmente em relação às políticas afirmativas que, segundo alguns, prejudicam as produtoras tradicionais em favor de iniciativas voltadas para grandes empresas. Em entrevista à Folha, a ministra afirmou que as críticas são bem-vindas e que não se trata de "tirar de um lugar para fazer outro", destacando a criação de uma linha especial de editais para grandes produtoras.
A Abraci, que representa mais de setenta produtoras independentes cariocas, manifestou sua insatisfação em nota. A associação criticou a decisão da ministra de abrir editais para grandes empresas, afirmando que isso contraria a necessidade de apoio ao cinema independente. A Abraci, que historicamente defende as cotas, também se posicionou contra a atual política cinematográfica, que, segundo eles, estaria prejudicando o cinema brasileiro.
Os cineastas independentes argumentam que as pequenas e médias produtoras têm sustentado o mercado cinematográfico desde a década de 1970, gerando empregos e produzindo uma quantidade significativa de filmes anualmente. A falta de apoio a essas produtoras pode resultar na perda de anos de experiência e especialização acumulada no setor.
A situação reflete um dilema entre a necessidade de inclusão e a preservação de um mercado cinematográfico diversificado. As críticas à ministra e suas políticas ressaltam a tensão entre diferentes segmentos da indústria, que buscam garantir sua sobrevivência e relevância em um cenário em constante mudança.
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