25 de mar 2025
Secretário de SP defende mudança da GCM para Polícia Municipal após aprovação suspensa
Mudança de nome da GCM para Polícia Municipal enfrenta suspensão judicial após questionamento do Ministério Público sobre sua legalidade.
Orlando Morando na cerimônia de diplomação do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (esq); Morando foi nomeado secretário de Segurança Urbana da capital (Foto: Reprodução/Instagram)
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O secretário de segurança urbana de São Paulo, Orlando Morando, defendeu a mudança do nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para Polícia Municipal, uma proposta aprovada pela Câmara Municipal, mas suspensa pela Justiça. Morando afirmou que a GCM exerce funções policiais e que a mudança de nome reflete suas atribuições. Ele destacou a importância da segurança, especialmente na Avenida Paulista, que apresenta altos índices de roubos e furtos de celulares, justificando a atuação da GCM na área.
O programa denominado "Paulista mais segura" foi lançado na última sexta-feira e visa aumentar a segurança na região. As declarações de Morando ocorreram durante um evento nos Jardins, promovido por uma associação de moradores, que reuniu autoridades para discutir a segurança pública após as recentes mudanças na GCM. A votação que aprovou a transformação da GCM em Polícia Municipal ocorreu no dia 13 de fevereiro, sem alterar as atribuições da corporação.
Em fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a criação de guardas municipais com funções de segurança urbana, permitindo ações como policiamento ostensivo e patrulhamento, desde que não interfiram nas atividades das polícias Civil e Militar. Contudo, a mudança de nome foi suspensa após um pedido do Ministério Público, que alegou inconstitucionalidade, argumentando que a Constituição proíbe o uso do termo "polícia" por corporações como a GCM.
A segurança é uma preocupação central para os paulistanos, conforme um levantamento do Ipec, que revelou que 74% dos entrevistados consideram a segurança como a principal questão, superando saúde (36%) e transporte coletivo (15%). Essa preocupação crescente reflete a necessidade de ações efetivas para garantir a segurança da população na cidade.
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