28 de mar 2025
Elon Musk planeja reduzir gastos do governo dos EUA em US$ 1 trilhão até maio
Elon Musk planeja cortar US$ 1 trilhão em gastos federais até maio, mas enfrenta críticas e dados que contestam suas alegações de desperdício.
Foto: Reprodução
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Elon Musk, que ocupa um cargo especial no governo dos Estados Unidos, anunciou planos para cortar US$ 1 trilhão em gastos federais até o final de maio. Em entrevista à Fox News, Musk afirmou que seu Departamento de Eficiência Governamental pode alcançar essa meta ambiciosa em apenas 130 dias após o início do mandato do presidente Donald Trump, que começou em 20 de janeiro. Para isso, seria necessário reduzir mais da metade dos US$ 1,8 trilhão gastos em programas discricionários não relacionados à defesa em 2024.
Musk pretende cortar 15% dos gastos anuais do governo, que totalizaram US$ 6,75 trilhões no ano fiscal de 2024. Ele acredita que essas reduções podem ser feitas sem comprometer os serviços essenciais. O presidente Trump expressou otimismo em relação aos cortes, embora tenha reconhecido que as revisões não são populares e envolvem riscos políticos. A maior parte dos gastos federais é destinada a programas obrigatórios, como Medicare e Previdência Social, onde há pouca margem para cortes.
O DOGE, departamento liderado por Musk, já destacou funcionários para investigar desperdícios na Administração da Previdência Social, embora dados anteriores indiquem que os pagamentos indevidos representaram menos de 1% dos benefícios pagos entre 2015 e 2022. A equipe de Musk, que ainda não atingiu a meta de US$ 1 trilhão em cortes, reportou US$ 22 bilhões em economias contratuais e US$ 130 bilhões em reduções gerais de custos, sem detalhar esses números.
Nos últimos dias, diversas agências federais anunciaram cortes significativos de pessoal, incluindo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, que planeja demitir 10.000 funcionários, e o Departamento de Assuntos de Veteranos, que pretende eliminar 80.000 postos. Apesar das demissões, Musk minimizou o impacto, afirmando que "quase ninguém foi demitido". O DOGE também enfrenta desafios legais, com alguns cortes sendo suspensos por decisões judiciais.
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