28 de mar 2025
Governo indica ex-ministros do PT para conselhos da Eletrobras em assembleia de acionistas
Governo brasileiro indica nomes de gestões petistas para conselhos da Eletrobras, incluindo Mauricio Tolmasquim, em eleição marcada para 29 de abril.
Mantega, ex-ministro da Fazenda: depois de o governo tentar indicá-lo para presidente da Vale, nome agora é apontado para o conselho fiscal da Eletrobras (Foto: Marcus Leoni/Folhapress)
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O governo brasileiro indicou quatro nomes com vínculos a gestões petistas anteriores para compor os conselhos fiscal e de administração da Eletrobras. A votação ocorrerá em assembleia de acionistas no dia 29 de abril. Entre os indicados estão o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, os ex-ministros de Minas e Energia Silas Rondeau e Nelson Hubner, além de Mauricio Tolmasquim, que atualmente ocupa uma diretoria na Petrobras.
A Petrobras confirmou que Tolmasquim, diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade, foi indicado para uma vaga no conselho de administração da Eletrobras. O documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) destaca que, caso sua eleição seja confirmada, a empresa avaliará os próximos passos. Mantega, que já havia sido cogitado para a presidência da Vale, é um dos nomes que o presidente Lula enviou para o conselho fiscal da Eletrobras.
Além de Mantega, os outros três indicados para o conselho de administração são Rondeau, Hubner e Tolmasquim, todos contrários à privatização da Eletrobras. Essa movimentação ocorre após um acordo de conciliação entre a Eletrobras e o governo, que resultou na liberação de mais três cadeiras para o governo no conselho de administração. A escolha dos nomes foi resultado de articulações entre petistas no Palácio do Planalto.
O Ministério de Minas e Energia, liderado por Alexandre Silveira, foi apenas informado sobre as indicações, sem participação ativa no processo. A confirmação da candidatura de Tolmasquim à Eletrobras foi feita na mesma semana em que o acordo judicial foi anunciado, evidenciando a estratégia do governo em reforçar sua influência na gestão da estatal de energia.
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