31 de mar 2025
Marina Silva critica omissão dos EUA e destaca urgência na COP30 para salvar o planeta
Marina Silva enfatiza a urgência da COP30 e a complexidade da exploração de petróleo na margem equatorial, destacando a necessidade de ações climáticas robustas e maior participação feminina em fóruns de liderança.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, fala durante a Conferência do Clima e do Ar Limpo, em Brasília, em 18 de março de 2025 (Foto: Evaristo Sa - 10.mar.25/AFP)
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a importância da COP30, que ocorrerá em novembro de 2025 em Belém, durante sua visita ao Vietnã e ao Japão. A ministra, que acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfatizou que o evento se torna crucial em um contexto geopolítico desafiador, especialmente com a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris. Marina ressaltou que países como Brasil, África do Sul, Índia, China, União Europeia e Reino Unido devem intensificar esforços para fortalecer o multilateralismo e implementar as decisões climáticas acordadas.
Marina também abordou a expectativa em torno da decisão do Ibama sobre a exploração de petróleo na margem equatorial. A ministra afirmou que o processo de licenciamento é complexo e que o órgão atua com rigor técnico, sem facilitar ou dificultar as análises. A decisão será tomada com base em avaliações detalhadas, e a ministra não especificou um prazo, destacando a autonomia do Ibama em suas deliberações.
Em relação aos incêndios florestais, Marina mencionou que o governo brasileiro tem intensificado esforços para combater o desmatamento e os incêndios, especialmente na Amazônia. Desde a posse de Lula, houve um aumento nas equipes de combate ao fogo e na alocação de recursos para enfrentar a situação. A ministra enfatizou que a mudança climática é uma questão global e que a redução das emissões de CO2 é essencial para proteger os ecossistemas.
Por fim, Marina Silva comentou sobre a participação das mulheres em posições de liderança, observando que, apesar de serem a maioria da população, ainda enfrentam desafios significativos para obter representação igualitária. Ela destacou a importância de incluir as vozes femininas nas discussões sobre justiça climática e a necessidade de promover igualdade de oportunidades em todas as esferas da sociedade.
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