Política

Brasil se prepara para COP30 com desafios em metas climáticas e financiamento ambiental

COP30 no Brasil enfrenta desafios em metas climáticas e financiamento, com Lula pedindo ação urgente contra combustíveis fósseis.

André Correa do Lago, presidente da COP 30 (Conferência das Partes) — Foto: Matheus Campos/Amcham

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O Brasil sediará a COP30 em novembro de 2023, enfrentando desafios logísticos e negociações climáticas. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva destaca a urgência de apresentar metas climáticas e discutir financiamento, especialmente após a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris.

Para liderar a conferência, o Brasil nomeou o diplomata André Correa do Lago, conhecido por sua experiência em negociações ambientais. Em entrevista, Correa do Lago afirmou que a retirada dos EUA do Acordo de Paris impactará as discussões. Desde a assinatura do acordo em 2015, a participação dos EUA, como a maior economia e segundo maior emissor de gases do efeito estufa, é crucial para o progresso global.

Até agora, apenas 19 dos 195 países signatários apresentaram suas metas climáticas (NDCs). Essas metas são essenciais para a redução das emissões de gases e para evitar um aumento da temperatura global superior a 1,5 grau. O prazo para a apresentação das NDCs foi estendido até setembro devido à baixa adesão. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ressaltou a importância do financiamento climático, afirmando que são necessários US$ 1,3 trilhão até 2035 para ações de combate às mudanças climáticas.

Financiamento Climático

Na COP29, realizada em Baku, os países se comprometeram com US$ 300 bilhões, valor considerado insuficiente por especialistas. Países em desenvolvimento, como o Brasil, pedem que nações mais ricas contribuam mais, devido à sua histórica responsabilidade nas emissões. O negociador-chefe do Brasil no Brics, Maurício Lyrio, defende uma posição conjunta do grupo para a COP30.

Dependência de Combustíveis Fósseis

Outro desafio destacado pelo governo é a dependência global de combustíveis fósseis, responsáveis por cerca de 75% das emissões de gases de efeito estufa. Marina Silva afirmou que é inadiável discutir um plano internacional para reduzir essa dependência. A COP28, realizada em 2023, estabeleceu que a transição para fontes de energia mais limpas deve ocorrer até 2050, mas não definiu mecanismos para essa mudança. O Brasil pretende abordar essa questão na conferência de novembro.

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