Política

Greve geral na Argentina protesta contra políticas de ajuste fiscal de Javier Milei

Greve geral na Argentina mobiliza trabalhadores contra políticas de Javier Milei, exigindo aumento de pensões e melhorias em saúde e educação.

O presidente da Argentina, Javier Milei. 28 de setembro de 2024 (Foto: Tomas Cuesta/Getty Images)

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O presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta sua terceira greve geral desde que assumiu o cargo em dezembro de 2023. A mobilização, convocada pela Confederação Geral do Trabalho, começou na quarta-feira, 9, e visa protestar contra as políticas de ajuste fiscal do governo, além de exigir um aumento emergencial nas pensões e melhorias nos setores de saúde e educação. Os manifestantes marcharam em direção ao Congresso, em Buenos Aires, destacando a “desigualdade social intolerável” e a falta de atenção às reivindicações dos trabalhadores.

A greve, que terá duração de 24 horas, abrange diversos setores, incluindo transporte público, serviços bancários, educação e saúde, com exceção de emergências em hospitais. O sindicato dos motoristas de ônibus, União Tranviarios Automotor, não aderiu à paralisação. A Casa Rosada, sede do governo, confirmou que descontará os dias de trabalho dos servidores públicos que participarem da greve. O protesto ocorre enquanto Milei está em viagem ao Paraguai, onde discute um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Os manifestantes também se opõem às demissões no setor público e privado e criticam o novo pacto da Argentina com o FMI. Além disso, exigem a implementação de um programa de desenvolvimento industrial e uma política externa que atenda aos interesses nacionais. A convocação da greve uniu as três principais centrais sindicais do país, refletindo um descontentamento crescente com as medidas do governo.

A situação se agrava em meio a negociações para um empréstimo de US$ 20 bilhões com o FMI, que ainda precisa de aprovação. O ministro da Economia, Luis Caputo, afirmou que o valor já foi acordado, mas a situação política e social pode impactar a aceitação das propostas do governo.

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