Política

Argentina aguarda aprovação de empréstimo de US$ 20 bilhões do FMI em meio a protestos sociais

Argentina aguarda aprovação de empréstimo de US$ 20 bilhões do FMI em meio a protestos e greve geral contra ajustes fiscais do governo Milei.

Banco Nacional da Argentina, Sede e Agência Plaza de Mayo, Buenos Aires, Argentina. Entre mil oitocentos e cinquenta e sete e mil oitocentos e oitenta e oito, o Teatro Colón funcionou nesta propriedade. Então, entre mil novecentos e quarenta e mil novecentos e cinquenta e cinco, este edifício projetado por Alejandro Bustillo foi construído. (Foto: Wikimedia Commons)

Um homem segura um cartaz que diz “Milei vigarista. Não ao FMI” durante um protesto de aposentados e sindicalistas contra o governo do presidente argentino Javier Milei, em frente ao Congresso. (Foto: Tomas Cuesta/AFP)

Banco Nacional da Argentina, Sede e Agência Plaza de Mayo, Buenos Aires, Argentina. Entre mil oitocentos e cinquenta e sete e mil oitocentos e oitenta e oito, o Teatro Colón funcionou nesta propriedade. Então, entre mil novecentos e quarenta e mil novecentos e cinquenta e cinco, este edifício projetado por Alejandro Bustillo foi construído. (Foto: Wikimedia Commons) Um homem segura um cartaz que diz “Milei vigarista. Não ao FMI” durante um protesto de aposentados e sindicalistas contra o governo do presidente argentino Javier Milei, em frente ao Congresso. (Foto: Tomas Cuesta/AFP)

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O governo da Argentina aguarda a aprovação de um empréstimo de US$ 20 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI), o que é considerado crucial para a recuperação econômica do país. O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, destacou a importância do acordo, que deve ser votado na reunião do conselho do FMI marcada para sexta-feira. O governo busca um desembolso antecipado de cerca de 40% do valor, o que foi apoiado pela diretora do FMI, Kristalina Georgieva.

Enquanto isso, milhares de argentinos protestaram contra as medidas de ajuste fiscal do presidente Javier Milei, com uma greve geral programada para ocorrer em resposta à insatisfação popular. As centrais sindicais e organizações sociais se mobilizaram em frente ao Congresso, exigindo melhorias nas pensões e aumento nos orçamentos de saúde e educação. Os manifestantes expressaram desconfiança em relação ao novo empréstimo, lembrando experiências passadas com o FMI.

O clima social se deteriora rapidamente, com demissões em massa e queda no consumo. O analista político Artemio López afirmou que a gestão de Milei tem enfrentado uma deterioração na imagem pública, resultando na pior distribuição de renda em duas décadas. Apesar disso, o presidente ainda mantém um apoio de 40% a 45%, em parte devido à redução da inflação, que caiu de 211% em 2023 para 118% no ano anterior.

O acordo com o FMI é visto como um passo crítico para estabilizar a economia argentina, que enfrenta inflação elevada e reservas cambiais em queda. O governo pretende eliminar os controles cambiais em vigor desde 2019, mas a política cambial tem sido um obstáculo para o desbloqueio do acordo. O FMI busca garantir que as reservas não sejam utilizadas para manter a taxa de câmbio artificialmente baixa, o que complicou as negociações.

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