Política

Reino Unido flexibiliza metas de veículos elétricos em resposta a tarifas de Trump

O governo britânico flexibiliza metas para veículos elétricos, permitindo híbridos até 2035 e reduzindo multas, em resposta a tarifas de Trump.

Homem carrega um veículo elétrico em uma estação de carregamento de energia EV em Archway, Londres. (Foto: Jaimi Joy/Reiters)

Homem carrega um veículo elétrico em uma estação de carregamento de energia EV em Archway, Londres. (Foto: Jaimi Joy/Reiters)

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O governo do Reino Unido anunciou uma flexibilização nas metas para a transição a veículos elétricos, permitindo a venda de híbridos até 2035. O primeiro-ministro Sir Keir Starmer confirmou que a proibição de novos carros a gasolina e diesel em 2030 permanece, mas agora os fabricantes poderão comercializar veículos híbridos completos e híbridos plug-in. Essa decisão foi uma resposta às tarifas de 25% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as exportações automotivas.

As novas diretrizes incluem a redução das multas para fabricantes que não cumprirem as metas de emissão, que agora variam de R$ 23.200 a R$ 116.000, dependendo do tipo de veículo. Além disso, as montadoras poderão acumular créditos por reduzir suas emissões totais, permitindo uma maior flexibilidade nas vendas de veículos de emissão zero até 2029. O esquema atual exige que uma porcentagem crescente das vendas anuais seja de veículos de emissão zero, aumentando de 28% em 2025 para 80% em 2030.

A medida atende a pedidos de montadoras como Toyota e Nissan, que solicitaram uma extensão para a venda de híbridos. Apesar do aumento nas vendas de veículos elétricos, que cresceram 43% em março, a participação de mercado ainda está abaixo da meta, em 19,4%. Pequenos fabricantes, como McLaren e Lotus, receberão isenções para proteger a produção de supercarros britânicos.

Starmer destacou que as mudanças são uma resposta às transformações no comércio global e enfatizou a necessidade de fortalecer laços comerciais com aliados. No entanto, representantes da indústria automobilística expressaram que mais ações são necessárias para garantir a competitividade, com alguns defendendo incentivos ao consumidor para impulsionar as vendas de veículos elétricos. A chefe da Ford no Reino Unido, Lisa Brankin, considerou a resposta do governo um "pequeno passo" e não o suficiente para enfrentar os desafios do mercado.

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