11 de abr 2025
Petrobras enfrenta prazo crítico para operação de sonda na margem Equatorial
Petrobras enfrenta pressão com prazo de licença de perfuração na margem Equatorial se esgotando e sem resposta do Ibama. A situação é crítica.
Petroleiro no terminal de distribuição da Petrobras operado pela Transpetro, em São Sebastião, no estado de São Paulo (Foto: Jorge Silva/Reuters)
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A Petrobras informou que o prazo para a operação da sonda de perfuração na margem Equatorial expira neste mês. A estatal aguarda a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mas não obteve resposta até o momento. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tenta agendar uma reunião com o órgão, mas sem sucesso.
A empresa já investiu R$ 1 bilhão em preparativos para o licenciamento e destaca que o contrato com a proprietária da sonda é válido até outubro. Para realizar as perfurações necessárias, são requeridos pelo menos cinco meses. O aluguel da sonda custa R$ 2,5 milhões por dia.
Recentemente, o Ibama aprovou o plano de limpeza da sonda apresentado pela Petrobras. No entanto, a estatal relatou ao governo que não tem informações sobre o andamento da análise da licença. A última exigência do Ibama, a construção de um centro de reabilitação de fauna e flora em Oiapoque, já foi cumprida.
A Petrobras estima que a região possui potencial para 10 bilhões de barris de petróleo, o que demandará investimentos de US$ 56 bilhões e poderá gerar R$ 200 bilhões em arrecadação de tributos. A situação foi levada ao Palácio do Planalto devido à urgência do processo.
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