Desigualdade compromete o futuro das crianças e limita suas infinitas possibilidades

Um relatório recente do Unicef revelou um aumento de 120% nas mortes de crianças e adolescentes por violência policial em São Paulo. O documento destaca a vulnerabilidade das crianças negras, que são quatro vezes mais afetadas que as brancas. A situação se agrava com a aprovação de políticas de segurança que desativam câmeras corporais de agentes.

A desigualdade social no Brasil, apesar de garantias constitucionais, continua a ser um desafio. Cerca de 1% da população detém 50% da renda, o que compromete a aplicação dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes. A vida dos mais pobres é desvalorizada em comparação aos mais ricos, refletindo uma ética social deteriorada.

As consequências dessa desigualdade se manifestam em diversas áreas, como educação e saúde. A população evita espaços públicos por questões de segurança, optando por escolas privadas e planos de saúde. Essa realidade prejudica não apenas os mais pobres, mas toda a sociedade, que perde oportunidades de desenvolvimento.

Para que crianças possam florescer, é essencial garantir seus direitos básicos, como moradia, alimentação e acesso à educação de qualidade. A luta contra a desigualdade é fundamental para criar um ambiente propício ao desenvolvimento infantil, e políticas públicas eficazes são necessárias para reverter esse quadro.