Política

Alessandro Stefanutto nomeia amiga como assessora na Conab após exoneração no INSS

Alessandro Stefanutto, ex presidente do INSS, é alvo de polêmica após nomeação de amiga como assessora na Conab, levantando questões sobre nepotismo.

Alessandro Antônio Stefanutto, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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Alessandro Stefanutto, ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi exonerado após ser alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga um esquema de descontos não autorizados em aposentadorias. A exoneração ocorreu em meio a controvérsias sobre sua atuação e a nomeação de sua amiga, Maria Angélica Batista, como assessora no gabinete do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.

Maria Angélica Batista foi nomeada em 22 de julho de 2024, com um salário de R$ 15,2 mil. Sua formação é em designer de interiores, sem relação direta com as funções da Conab, que se dedica à segurança alimentar. A vaga anteriormente ocupada por Juliana Geller, ex-esposa de Neri Geller, foi preenchida por Batista, levantando questionamentos sobre a qualificação para o cargo.

Stefanutto costumava visitar a assessora na Conab, onde ela frequentemente se apresentava sem identificação. A Conab, sob a direção de Pretto, possui uma equipe de 26 assessores pessoais, doze a mais do que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A assessoria da Conab informou que Maria Angélica "atua redigindo despachos e portarias" e negou registros de visitas de Stefanutto, exceto em uma ocasião oficial e na festa de aniversário da empresa.

A presença de Stefanutto em eventos da Conab, como o churrasco de aniversário da companhia, gerou questionamentos sobre sua relação com a nova assessora. A Conab, que paga em média R$ 5,6 milhões anuais apenas para os assessores pessoais do presidente, enfrenta críticas pela quantidade de cargos políticos e pela falta de espaço físico para acomodar todos os assessores.

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