Trump enfrenta turbulências internas e críticas no retorno à Casa Branca

As tensões internas no governo de Donald Trump aumentam, com disputas sobre tarifas e lealdade pessoal. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, demitiu assessores e enfrenta polêmica por compartilhar informações confidenciais sobre operações no Iémen.

Um ex-porta-voz do Pentágono criticou Hegseth, sugerindo que Trump deveria demiti-lo por um “colapso total”. A situação reflete um estilo de gestão caótico, que havia sido contido, mas agora ressurge com força. A visita de Laura Loomer, uma teórica da conspiração, ao Salão Oval intensificou a desconfiança entre os assessores.

A tensão é exacerbada pela estratégia de Trump de usar tarifas para reequilibrar a economia global. Elon Musk, conselheiro de Trump, atacou Peter Navarro, seu principal assessor comercial, chamando-o de “mais burro que um saco de tijolos”. A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, minimizou as discordâncias, afirmando que a equipe trabalha em conjunto.

A chefe de gabinete, Susie Wiles, é desafiada a manter a ordem em meio ao caos. Durante seu primeiro mandato, Trump teve quatro chefes de gabinete, e a atual situação levanta preocupações sobre a estabilidade do governo. John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional, criticou a falta de ideologia e experiência entre os assessores.

Hegseth não negou o uso de um aplicativo de mensagens para discutir operações militares, mas alegou que a divulgação de informações é resultado de demissões. A confusão sobre tarifas continua, com Navarro e Musk em desacordo sobre a estratégia do governo. Leavitt comentou que as disputas são normais, mas a situação no Pentágono é vista como insustentável por alguns assessores.

A instabilidade no governo de Trump pode impactar sua campanha para a reeleição, à medida que ele busca reformulações significativas na política federal e internacional.