24 de abr 2025
Rio Grande do Sul reduz criminalidade com estratégias eficazes de segurança pública
Queda drástica na criminalidade no Rio Grande do Sul desde 2017 é resultado de estratégias integradas e uso de dados na segurança pública.
Operação contra desmanche de carros no Rio Grande do Sul (Foto: Anelize Sampaio / SSP RS)
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Porto Alegre, que enfrentou uma grave crise de segurança em 2014, apresenta uma transformação significativa em suas taxas de criminalidade desde 2017. O Rio Grande do Sul registrou quedas expressivas em diversos tipos de crime, incluindo homicídios dolosos, que diminuíram 54%.
A situação de violência na capital gaúcha era alarmante em 2014, com 17,5 assassinatos por 100 mil habitantes, colocando a cidade entre as mais violentas do mundo. A partir de 2017, no entanto, a implementação de estratégias de segurança, como a participação ativa do governador e o uso de dados para ações policiais, começou a surtir efeito.
Estratégias de Segurança
O programa RS Seguro, subordinado ao gabinete do governador Eduardo Leite (PSDB), tem sido fundamental. Ele utiliza informações de boletins de ocorrência para traçar um diagnóstico da criminalidade. Policiais, promotores e juízes têm acesso a esses dados, permitindo a definição de metas de redução da criminalidade nos 23 municípios mais violentos do estado.
As ações incluem tanto repressão quanto prevenção social. Após um aumento da violência em dezembro, a polícia intensificou a presença em áreas críticas, visando impedir o comércio de drogas e evitar novos confrontos. O delegado Márcio Souza, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), enfatizou a importância de uma resposta rápida para evitar que a violência se espalhe.
Resultados e Exemplos
Os resultados são notáveis: além da queda de 54% nos homicídios dolosos, o estado viu reduções de 78% em latrocínios e roubos a pedestres, e 87% em roubos de veículos. A criminalidade no Rio Grande do Sul é dominada por facções locais, sem a presença significativa de grupos nacionais como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).
A experiência do Rio Grande do Sul serve como um modelo para outros estados, demonstrando que a integração entre Executivo e Justiça, juntamente com o uso de dados, pode ser eficaz no combate à criminalidade.
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