Política

STF cobra transparência na execução de emendas e identificação de parlamentares responsáveis

Ministro Flávio Dino cobra transparência na execução de emendas e exige informações do Congresso sobre identificação de autores e uso de recursos.

Flávio Dino ministro da Primeira Turma do STF (Foto: Antonio Augusto / STF)

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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), exigiu informações da Câmara dos Deputados e do Senado Federal sobre a identificação dos autores de emendas de comissão e bancadas, com prazo de dez dias úteis. A determinação inclui a solicitação de esclarecimentos à Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o uso do Cadastro Integrado de Projetos de Investimento (CIPI), que deve verificar se os recursos estão sendo alocados a projetos prioritários.

A decisão de Dino surge após o Congresso apresentar um Plano de Trabalho homologado pelo STF em fevereiro, visando aumentar a transparência na execução de emendas. Organizações da sociedade civil, como Transparência Brasil e Contas Abertas, criticaram a falta de clareza na resolução aprovada, destacando problemas como a ausência de identificação dos autores das emendas e a concentração de poder nas mãos de líderes partidários.

Mais da metade das emendas de bancada destinadas a obras no Orçamento de 2025 foi direcionada a projetos fora das prioridades do governo federal. O STF identificou a necessidade de ajustes técnicos, especialmente na vinculação das emendas às notas de empenho e na identificação dos parlamentares responsáveis.

Além disso, o STF determinou que o Comitê de Admissibilidade de Emendas torne públicas suas reuniões, atas e pareceres, garantindo acesso à sociedade civil. A decisão reafirma que toda a execução orçamentária deve ser documentada de forma acessível e rastreável, conforme exige a Constituição.

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