Política

Entidades sindicais são investigadas por descontos indevidos em benefícios do INSS

Entidades sindicais enfrentam investigação por descontos indevidos do INSS, com R$ 6,3 bilhões em questão. Contag e Sindiapi se defendem.

Fachada do prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no viaduto Santa Ifigênia, região central de São Paulo (Foto: Zanone Fraissat - 8.jan.24/Folhapress)

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Entidades sindicais estão sob investigação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) por descontos não autorizados de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As investigações revelam que R$ 6,3 bilhões foram descontados entre 2019 e 2024, com 60% desse total atribuídos a essas entidades, que possuem ligações políticas com partidos como PT, PDT, PSB e MDB.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), principal entidade investigada, nega irregularidades. O presidente da Contag, Aristides Veras dos Santos, é irmão do deputado federal Carlos Veras (PT-PE), que ocupa a primeira secretaria da Câmara. Em nota, a Contag afirma que não houve aumento significativo no número de associados, que caiu de 1,5 milhão em dezembro de 2021 para 1,4 milhão em dezembro de 2023, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU).

Defesa das entidades

O Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da UGT (Sindiapi), que tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, irmão do presidente Lula, também se defende. O presidente do Sindiapi, Milton Cavalo, destaca que a entidade não foi intimada e que não houve busca e apreensão em suas sedes. O número de associados do Sindiapi cresceu de 8.900 em dezembro de 2021 para 54,8 mil em dezembro de 2023.

As investigações continuam, e as entidades envolvidas afirmam apoiar a apuração de eventuais irregularidades. A situação levanta questões sobre a legalidade dos descontos aplicados nos benefícios dos aposentados, que têm gerado preocupação entre os beneficiários e a sociedade.

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