26 de abr 2025
Itália limita naturalização por direito de sangue a duas gerações para imigrantes
Governo italiano limita cidadania por direito de sangue a duas gerações e exige laços com a Itália a cada 25 anos. Medida impacta descendentes na América Latina.
Cidadania italiana é solicitada por muitos brasileiros (Foto: Luciano Mortula/Adobe Stock)
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O governo da Itália anunciou, nesta sexta-feira, 28, novas restrições para a naturalização por direito de sangue, limitando essa possibilidade a apenas duas gerações. A medida impacta especialmente os descendentes de italianos na América Latina, como brasileiros e argentinos.
Além da limitação geracional, cidadãos nascidos e residentes no exterior que obtiverem a nacionalidade italiana deverão manter laços reais com a Itália a cada 25 anos. Os detalhes sobre esses direitos e deveres ainda não foram especificados. O chefe da diplomacia italiana, Antonio Tajani, afirmou que o princípio do direito de sangue não será abolido, mas que limites serão estabelecidos para evitar abusos e a "comercialização" de passaportes.
Em 2024, aproximadamente 30 mil descendentes na Argentina e 20 mil no Brasil conseguiram a cidadania italiana por meio do direito de sangue. O Ministério das Relações Exteriores da Itália estima que, com a legislação anterior, entre 60 e 80 milhões de pessoas no mundo poderiam reivindicar a nacionalidade italiana.
A nova legislação reflete a necessidade do governo italiano de regular a concessão de cidadania, garantindo que a nacionalidade seja tratada de forma séria e responsável.
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