27 de abr 2025
Arminio Fraga defende redução de subsídios para combater desigualdade no Brasil
Arminio Fraga sugere reduzir subsídios tributários para combater desigualdade e pobreza no Brasil, levantando questões sobre a carga fiscal.
Armínio Fraga durante evento antes do segundo turno da eleição presidencial de 2022 (Foto: Reprodução)
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A proposta de congelar o salário mínimo gerou polêmica na semana passada, levantando questões sobre a necessidade de abordar subsídios e desigualdade fiscal no Brasil. O economista Arminio Fraga sugeriu, durante a conferência Brazil Week em Harvard, a redução dos subsídios tributários de 6% para 4% do PIB. Ele argumenta que essa diminuição poderia aumentar a arrecadação e contribuir para o combate à pobreza.
Fraga destacou que, em 2003, os subsídios tributários eram de 2% do PIB, subindo para 4,8% atualmente. Se o Brasil retornasse ao patamar de 2003, a arrecadação poderia aumentar em 2,8 pontos percentuais do PIB. O economista enfatizou que a redução dos benefícios fiscais é uma medida necessária para enfrentar a desigualdade no país.
O leitor Luiz Gustavo Amorim questionou a proposta de congelamento do salário mínimo sem considerar outros fatores, como a previdência dos militares e os altos salários do Judiciário. Fraga concorda que é preciso enfrentar esses desafios para melhorar a situação fiscal do Brasil. O governo atual já tomou algumas medidas, como igualar as regras tributárias de fundos de investimento e propor um aumento na tributação sobre altas rendas.
A discussão sobre a reforma fiscal e a necessidade de cortar gastos e aumentar a receita é fundamental para atender aos mais necessitados. Fraga e outros especialistas defendem que, com vontade política, é possível resolver os problemas de financiamento do Estado e reduzir a desigualdade no Brasil.
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