29 de abr 2025
Albanese defende promessas de gastos e minimiza riscos à nota de crédito da Austrália
Albanese defende gestão econômica e rebate críticas sobre gastos eleitorais que podem ameaçar a classificação de crédito da Austrália.
undefined - Foto: Reuters
Ouvir a notícia:
Albanese defende promessas de gastos e minimiza riscos à nota de crédito da Austrália
Ouvir a notícia
Albanese defende promessas de gastos e minimiza riscos à nota de crédito da Austrália - Albanese defende promessas de gastos e minimiza riscos à nota de crédito da Austrália
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, defendeu sua gestão econômica em meio a críticas sobre promessas de gastos eleitorais que podem comprometer a classificação de crédito soberano AAA da Austrália. A S&P Global alertou que os gastos públicos estão em "altos pós-guerra" e que a classificação do país está em risco se não forem encontrados meios de economizar.
Albanese afirmou que transformou um déficit de A$ 78 bilhões em um superávit de A$ 2 bilhões. Ele criticou o relatório da S&P, sugerindo que seus autores estavam "ao lado de si mesmos". O líder da oposição, Angus Taylor, respondeu nas redes sociais, afirmando que Albanese "zombando da agência de classificação mostra que ele não está apto para liderar".
Promessas Eleitorais
Durante a campanha eleitoral, marcada para 3 de maio, ambos os principais partidos prometeram investimentos significativos em áreas como habitação, saúde e energia, visando aliviar a pressão sobre o custo de vida. No entanto, a S&P destacou que déficits estruturais maiores e a volatilidade econômica global podem ameaçar a classificação AAA da Austrália.
Anthony Walker, autor do relatório da S&P, comentou que nenhum dos partidos parece interessado em aumentar impostos para financiar seus planos de gastos. Ele observou que ambos os partidos estão propondo cortes de impostos nos próximos 12 a 18 meses.
Medidas do Governo
No mesmo dia em que o relatório foi divulgado, o governo de Albanese anunciou planos de contenção de custos. Se reeleito, o governo pretende cortar A$ 6,4 bilhões em gastos com consultores e arrecadar A$ 760 milhões aumentando as taxas de aplicação para vistos de estudantes.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.