Política

Trump busca controlar cultura americana com incentivos e censura em Hollywood

Jon Voight se reúne com Trump para discutir a crise em Hollywood, enquanto o governo intensifica controle sobre a cultura americana.

Adams Carvalho (Foto: Reprodução)

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Nesta semana, o ator Jon Voight busca se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir a crise nas bilheteiras de Hollywood. O encontro visa propor incentivos fiscais para revitalizar a indústria cinematográfica. Voight, embaixador de Trump em Hollywood, destaca a necessidade de trazer empregos de volta a Los Angeles, um reduto de celebridades que apoiaram a adversária Kamala Harris.

As ações do governo Trump têm gerado preocupações no setor cultural. O presidente anunciou cortes de verbas para museus e bibliotecas, além de uma ordem executiva que critica exposições com temáticas queer e abordagens críticas sobre raça e gênero. Especialistas veem essas medidas como uma tentativa de controle sobre o que a população consome culturalmente.

O pacote de tarifas anunciado por Trump também afeta a indústria cinematográfica e de arte. As tarifas de dez por cento sobre produtos estrangeiros geram apreensão, especialmente em relação às possíveis retaliações de países afetados. A indústria do cinema, embora lucrativa, teme as consequências das novas taxações, que podem impactar a comercialização de obras de arte e a operação de galerias.

Além disso, Trump propôs a construção de um monumento no Jardim Nacional aos Heróis Americanos, orçado em US$ 64 milhões, que pode ser financiado com verbas retiradas de instituições culturais. O Fundo Nacional para as Humanidades anunciou cortes de 85% em seus repasses, direcionando recursos para as prioridades da Casa Branca. O Instituto de Serviços de Museus e Bibliotecas, que distribui cerca de US$ 200 milhões anualmente, também está sob ameaça de desmantelamento.

A censura a livros e exposições tem se intensificado, com grupos conservadores promovendo a retirada de obras que abordam temas como racismo e sexualidade. A Associação Americana de Bibliotecas e procuradores de 21 estados processaram Trump, alegando que suas ações são ilegais e prejudiciais ao acesso à informação.

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