Bolsonaristas evitam show de Lady Gaga após repercussão negativa de evento anterior

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro não comparecerão ao show de Lady Gaga neste sábado, dia 3, na Praia de Copacabana. A expectativa é de um público de 1,6 milhão de pessoas, mas a presença de bolsonaristas deve ser significativamente menor em relação ao show de Madonna no ano passado, que gerou polêmica nas redes sociais.

No evento anterior, diversos políticos, incluindo o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e o ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten, foram criticados pela presença. Para o show de Lady Gaga, os bolsonaristas alegam compromissos como viagens e cirurgias. Entretanto, a repercussão negativa da presença anterior parece ter influenciado a decisão de não comparecer.

Entre os que não irão ao show, Wajngarten afirmou que passará a noite em sua casa, enquanto Castro estará viajando para comemorar o aniversário da esposa. O presidente do União Brasil, que se recupera de uma cirurgia, também não comparecerá. Outros, como Renato Araújo, alegaram não serem fãs da artista.

A apresentação de Lady Gaga, parte da turnê do álbum “Mayhem”, promete movimentar R$ 600 milhões. A cantora, conhecida por seu ativismo político, já se posicionou contra figuras como Donald Trump, o que pode ser um fator que desestimula a presença de apoiadores de Bolsonaro.

A repercussão negativa da performance de Madonna, que incluiu cenas polêmicas, ainda ressoa entre os aliados de Bolsonaro. Um interlocutor próximo ao ex-presidente comentou que a direita criticou severamente a presença deles no evento anterior, sugerindo que um disfarce seria necessário para assistir ao show de Lady Gaga.