02 de mai 2025
Confrontos em Santiago resultam em prisões durante protestos do 1º de Maio
Confrontos em Santiago durante o 1º de Maio resultaram em dez prisões, enquanto o presidente Gabriel Boric destacou avanços trabalhistas.
Ciclista ao lado de fogo em manifestação em Santiago, no Chile (Foto: Rodrigo Arangua/AFP)
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Comemorações do 1º de Maio no Chile são marcadas por confrontos e prisões
Durante as celebrações do 1º de Maio em Santiago, ao menos dez pessoas foram presas em decorrência de confrontos entre manifestantes e policiais. Os incidentes ocorreram em meio a protestos que refletem as tensões sociais no país. Entre os detidos, estão um adolescente portando artefatos incendiários e o pai de uma jornalista baleada em 2022.
As imagens dos protestos mostram manifestantes atacando veículos e incendiando ruas. A maioria das prisões foi relacionada a atos de violência e perturbações da ordem pública, conforme reportou o jornal La Nación. Além dos casos de violência, um motorista embriagado também foi detido por causar danos.
Participação do Presidente
O presidente do Chile, Gabriel Boric, esteve presente nas manifestações, ao lado de líderes sindicais e candidatos presidenciais. Em seu discurso, Boric destacou os avanços nas condições de trabalho e a importância do diálogo político, afirmando que “o Chile depende de seus trabalhadores” e que é necessário tratá-los com dignidade.
Boric também mencionou as conquistas de seu governo, como a redução da jornada de trabalho de 45 para 40 horas semanais e o aumento do salário mínimo. Ele ressaltou que essas mudanças foram possíveis através do diálogo, mesmo com uma minoria parlamentar.
Avanços e Desafios
Nos últimos anos, o governo de Boric implementou reformas significativas, incluindo a criação de um seguro estatal para a previdência, que atualmente é baseada em um sistema privado. O presidente reconheceu que os avanços em direitos sociais são resultado de esforços de administrações anteriores, citando reformas de ex-presidentes.
As manifestações do 1º de Maio no Chile, assim como em outros países, refletem a luta contínua por direitos trabalhistas e sociais, em um contexto de crescente polarização política.
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