08 de mai 2025
Governo brasileiro é criticado por não classificar facções como organizações terroristas
Deputado critica governo por não classificar PCC e CV como terroristas e propõe urgência na aplicação da lei antiterrorismo.
Barricadas com as inscrições do Comando Vermelho que foram retiradas por policiais militares e agentes do Bope durante operação na Vila Cruzeiro (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress)
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O deputado federal Danilo Forte (União-CE) criticou a postura do governo brasileiro em relação à classificação de facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho). Ele considera essa posição covarde e um obstáculo no combate ao crime organizado. Forte propõe a aplicação da lei antiterrorismo a essas organizações, destacando que sua proposta já conta com o apoio de 333 deputados, superando as 171 assinaturas necessárias para votação.
O parlamentar argumenta que a falta de uma ação mais incisiva do governo está permitindo que organizações criminosas invadam setores da economia. “Estamos perdendo tempo para fazer esse enfrentamento”, afirmou. Ele citou exemplos de como esses grupos têm substituído operadores legítimos em áreas como a distribuição de combustíveis e produtos como cigarros.
Proposta de Lei Antiterrorismo
Forte acredita que classificar facções criminosas como grupos terroristas facilitaria o trabalho das autoridades, permitindo julgamentos mais rápidos e o bloqueio de bens. “Com essa prevenção, você garante para a população que ela terá liberdade para comprar onde quiser”, ressaltou. Ele criticou a PEC (proposta de emenda à Constituição) da Segurança Pública, afirmando que ela não oferece as ferramentas necessárias para o enfrentamento efetivo das organizações criminosas.
A proposta de Forte visa não apenas a aplicação da lei antiterrorismo, mas também uma mudança significativa na forma como o governo lida com a segurança pública. Ele enfatiza que a violência não está mais restrita às periferias, mas se espalhou por centros econômicos, exigindo uma resposta mais robusta das autoridades.
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