Política

Equador decreta luto nacional após emboscada que mata 11 soldados na Amazônia

A violência no Equador aumenta após emboscada que matou 11 soldados, enquanto o governo intensifica combate ao tráfico de drogas.

Presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou luto de três dias (Foto: Geoffroy Van Der Hasselt/GEOFFROY VAN DER HASSELT)

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QUITO - O presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou luto nacional de três dias após a morte de 11 soldados em uma emboscada atribuída a dissidentes das Farc na Amazônia equatoriana. O ataque ocorreu enquanto os militares realizavam operações contra a mineração ilegal na região de Alto Punino, na província de Orellana.

Os soldados foram atacados com explosivos e granadas pelo grupo Comandos de la Frontera, que está em negociações de paz com o governo colombiano. O confronto deixou um soldado ferido e um membro do grupo dissidente morto. Noboa afirmou que as autoridades encontrarão os responsáveis e que o crime não ficará impune. O luto será de 10 a 12 de maio em homenagem aos soldados.

O ataque ocorre em um contexto de crescente violência no Equador, impulsionada pelo tráfico de drogas. O país enfrenta uma onda de criminalidade, com um assassinato registrado a cada hora em 2024. As gangues, ligadas a cartéis mexicanos e colombianos, disputam o controle das rotas de tráfico de cocaína.

Ações do Exército

O Exército equatoriano intensificou operações contra a mineração ilegal e o tráfico de drogas. A mineração ilegal na área do ataque quadruplicou em 2024, e as comunidades locais relataram a presença de dissidentes das Farc. O exército colombiano também se declarou em "alerta máximo" na fronteira, oferecendo cooperação ao Equador.

As gangues equatorianas, como Los Choneros e Los Tiguerones, operam na região, aumentando a complexidade da situação. A desmobilização das Farc em 2017 permitiu que grupos como os Comandos de la Frontera se rearmassem rapidamente, tornando-se uma das principais ameaças à segurança na fronteira.

O governo equatoriano, sob a liderança de Noboa, enfrenta um desafio significativo com a presença de 40 mil membros de gangues no país, quase o dobro dos narcotraficantes e rebeldes na Colômbia. As operações contra o crime continuam, mas a violência persiste, refletindo a gravidade da crise de segurança na região.

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