10 de mai 2025
Identitarismo reduz conquistas a características físicas e ignora méritos individuais
Reações polarizadas marcam a eleição de Míriam Leitão para a Academia Brasileira de Letras, destacando o debate sobre identitarismo.
A Academia Brasileira de Letras (ABL) (Foto: Custodio Coimbra/Agência O Globo)
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Míriam Leitão, jornalista e economista, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras (ABL) no último dia 8 de maio, tornando-se a primeira mulher mineira a ocupar uma cadeira na instituição. A eleição gerou reações polarizadas nas redes sociais, com críticas ao identitarismo e à escolha de uma mulher branca.
As postagens nas redes sociais refletiram a divisão de opiniões. Enquanto alguns celebraram a conquista de Leitão, outros lamentaram a escolha, destacando que mais uma mulher branca foi eleita. As discussões sobre sua qualificação e méritos ficaram em segundo plano, sendo reduzidas a questões identitárias.
A eleição de Míriam Leitão também levantou especulações sobre futuras candidaturas na ABL. Se Paulo Henriques Britto for eleito para a vaga deixada por Heloisa Teixeira, a crítica ao "pacto da branquitude" poderá ressurgir. Por outro lado, se Salgado Maranhão for escolhido, a discussão se concentrará na misoginia.
O debate sobre identitarismo e suas implicações na escolha de representantes culturais continua a ser um tema controverso. A polarização nas redes sociais evidencia a complexidade das questões de gênero e raça na sociedade brasileira contemporânea.
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