Política

Villamayor de Gállego rejeita construção de centro de dados da Azora em sua área

Prefeito de Villamayor de Gállego se opõe à construção de centro de dados da Azora, citando preocupações energéticas e hídricas.

Vista de Villamayor de Gállego, Zaragoza, a partir da ermita de Nossa Senhora do Pueyo. (Foto: Rocío Badiola)

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O governo de Aragón anunciou a construção de um grande centro de dados da Azora em Villamayor de Gállego, gerando forte oposição do governo municipal e da comunidade local. O projeto ocupará 80 hectares de terras agrícolas e terá capacidade inicial de 150 megawatts (MW), podendo ser ampliado para 300 MW.

O prefeito, José Luis Montero Lostao, e sua equipe expressaram preocupações sobre o impacto energético e hídrico do empreendimento. Eles alegam que a construção do centro pode comprometer o crescimento do município e que não há necessidade econômica para tal investimento. Montero afirmou: “Não estamos de acordo nem com as formas nem com o fundo. Acreditamos que hipoteca o crescimento do município.”

A declaração de interesse geral (DIGA) foi publicada sem consulta prévia ao município. O prefeito destacou que apenas teve duas reuniões com a Azora, nas quais não houve acordo sobre a instalação. Villamayor já abriga um centro de dados da Microsoft, que foi aceito sob a condição de que a oferta de água não fosse alterada.

Preocupações Locais

Os representantes de Villamayor temem que a demanda de água do novo centro de dados afete o abastecimento local, especialmente em períodos de seca. A Azora pretende utilizar a água da rede urbana, o que levanta dúvidas sobre a viabilidade do projeto em situações de escassez hídrica.

Além disso, a equipe de governo questiona a capacidade do município de fornecer serviços adequados para um novo empreendimento dessa magnitude. A administração local já enfrenta dificuldades para gerenciar dois projetos de interesse geral (PIGA) simultaneamente e teme que um terceiro projeto possa sobrecarregar ainda mais a estrutura administrativa.

Reações e Futuro do Projeto

Os sete membros do governo municipal, que incluem representantes do Chunta Aragonesista e do PSOE, já apresentaram alegações formais contra a DIGA. Eles esperam que o governo de Aragón reconsidere a localização do centro de dados, dado o forte descontentamento da comunidade.

Fontes da Azora afirmam que estão dispostas a dialogar com o município para ajustar o projeto às necessidades locais. No entanto, se o governo prosseguir com a aprovação do PIGA, o município está preparado para recorrer da decisão. Montero enfatizou: “Estamos dispostos a tudo.”

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