Política

Escândalo no PAMI: denúncias de corrupção e exigências de retorno salarial emergem

Funcionários do PAMI denunciam pressão para repassar salários ao partido de Javier Milei, enquanto investigações de corrupção se intensificam.

O presidente da Argentina, Javier Milei, saúda simpatizantes durante um mitin do partido La Libertad Avanza em Buenos Aires, no dia 9 de maio. (Foto: Agustin Marcarian/REUTERS)

O presidente da Argentina, Javier Milei, saúda simpatizantes durante um mitin do partido La Libertad Avanza em Buenos Aires, no dia 9 de maio. (Foto: Agustin Marcarian/REUTERS)

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O Instituto Nacional de Serviços Sociais para Jubilados e Pensionados (PAMI) da Argentina enfrenta um escândalo de corrupção sob a gestão do governo de Javier Milei. Recentes denúncias indicam que funcionários do PAMI foram pressionados a repassar parte de seus salários para financiar o partido La Libertad Avanza (LLA), de Milei. As investigações estão em andamento em pelo menos cinco províncias.

A deputada Viviana Aguirre, que assumiu a direção do PAMI em La Plata, revelou que recebeu ordens para devolver um milhão de pesos. Segundo ela, os funcionários eram obrigados a contribuir com um percentual de seus salários, que variava de cinco por cento para cima, dependendo do valor recebido. Aguirre também mencionou que irregularidades semelhantes ocorrem em outros órgãos, como a Administração Nacional de Segurança Social (ANSES).

Na província de Misiones, funcionários do PAMI e da ANSES enviaram uma carta ao presidente da LLA local, expressando sua insatisfação com a exigência de repasse de dez por cento de seus salários. O caso já está sendo investigado pela Justiça, assim como denúncias similares em Santa Cruz, La Pampa e Chaco. A oposição no Congresso solicitou que o diretor do PAMI, Esteban Leguízamo, e o ministro da Saúde, Mario Lugones, prestem esclarecimentos sobre as acusações.

A Casa Rosada, sede do governo argentino, afirmou não ter responsabilidade sobre os fatos. O porta-voz de Milei, Manuel Adorni, declarou que a Justiça deve investigar as alegações. Além disso, o governo enfrenta outra denúncia de corrupção relacionada à compra de pañais para adultos com sobrepreço, totalizando 460 milhões de dólares. Em resposta, foi anunciada uma nova modalidade de entrega de pañais a domicílio, que promete uma economia de 5 bilhões de pesos por ano.

As irregularidades no PAMI são especialmente preocupantes, pois o órgão é responsável por serviços de saúde para aposentados e pensionados, um grupo vulnerável às recentes medidas de austeridade do governo.

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