Política

ONU promove 69ª sessão da CSW e discute direitos das mulheres em Nova York

A ONU debateu a igualdade de gênero na 69ª CSW, destacando a campanha “1 for 8 Billion” e a luta por mais mulheres em liderança.

Foto de um lago em um dia ensolarado, com uma pessoa usando uma camiseta preta com um motivo de peixe e olhando para a câmera. (Foto: Reprodução)

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Em março, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou a 69ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW) em Nova York, celebrando os 30 anos da Declaração de Pequim. O evento, que é o maior encontro da ONU sobre igualdade de gênero, ocorreu em um contexto de repressão à pauta de gênero sob o governo de Donald Trump.

A conferência se tornou um espaço de resistência, abordando a necessidade de promover os direitos das mulheres e meninas globalmente. O monitoramento policial e a restrição de termos como “feminismo” e “diversidade” em documentos oficiais foram temas discutidos. Organizações da sociedade civil brasileira participaram ativamente, abordando questões como violência de gênero e o impacto das mudanças climáticas.

A representatividade feminina em cargos de liderança foi um dos principais focos, destacando a campanha “1 for 8 Billion”. Esta iniciativa visa tornar o processo de seleção para o secretariado-geral da ONU mais inclusivo, propondo que apenas mulheres sejam consideradas para a nomeação, já que o cargo nunca foi ocupado por uma mulher desde a fundação da ONU em mil novecentos e quarenta e cinco.

Embora a América Latina esteja avançando em termos de representatividade feminina, o Brasil ainda ocupa a última posição na região. A busca por paridade em cargos de liderança foi discutida em eventos paralelos, como a mesa redonda “Women in the Public Sector”, que contou com a presença de líderes femininas de destaque.

Estudos indicam que a presença de mulheres em posições de liderança melhora a governança e reduz desigualdades. A implementação de políticas afirmativas para garantir paridade de gênero e raça é considerada essencial no Brasil, onde as mulheres ainda estão sub-representadas em todos os níveis de decisão.

A CSW e outras iniciativas devem resultar em ações concretas para enfrentar os desafios enfrentados por mulheres líderes, como assédio e sobrecarga de trabalho. A construção de redes de apoio e a aprovação de políticas que promovam a equidade são fundamentais para garantir que as vozes de todas as cidadãs sejam ouvidas na gestão pública.

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