13 de mai 2025
Privatização de estatais exige regulação eficaz e análise pragmática, afirma especialista
Privatização de estatais no Brasil exige análise pragmática, não ideológica. Déficits altos e gestão ineficiente são desafios a serem superados.
Correios registraram prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024 (Foto: Gabriela Fittipaldi)
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O debate sobre a privatização de estatais no Brasil continua em alta, especialmente em relação aos Correios e à Eletrobras. O atual governo enfrenta críticas por uma abordagem ideológica, enquanto a administração anterior não cumpriu promessas de venda, resultando em sucateamento das estatais e altos déficits.
A discussão gira em torno da necessidade de uma empresa de correios em um país de grandes dimensões. O governo atual defende que os Correios são essenciais para alcançar todos os municípios, enquanto empresas privadas tendem a focar apenas nas áreas mais lucrativas. No entanto, especialistas sugerem que uma regulação eficaz poderia resolver essa questão, como ocorreu no passado com a privatização da telefonia.
Durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, a privatização da Telebras foi acompanhada de uma regulação que garantiu a expansão dos serviços, como a instalação de orelhões. Isso resultou em um aumento significativo da conectividade no Brasil. A privatização deve ser vista como uma solução que requer planejamento e regulação adequados, e não apenas uma decisão ideológica.
O ex-presidente Jair Bolsonaro prometeu privatizar a Petrobras, mas não cumpriu essa promessa e fez intervenções na empresa. A Eletrobras foi privatizada, mas isso gerou custos adicionais para os consumidores devido a exigências do Congresso. A privatização deve ser abordada com objetividade, considerando a eficiência das empresas, e não como uma solução simplista.
Atualmente, o déficit nas estatais, incluindo os Correios, é elevado. A gestão anterior contribuiu para o sucateamento da empresa, que agora enfrenta prejuízos. A privatização deve ser analisada com base em dados e números, buscando um equilíbrio entre a venda de estatais e a manutenção de serviços essenciais.
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