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Milei impõe novas regras de imigração; estrangeiros pagarão por saúde e universidades poderão cobrar mensalidades - Milei impõe novas regras de imigração; estrangeiros pagarão por saúde e universidades poderão cobrar mensalidades

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O governo da Argentina, sob a liderança do presidente Javier Milei, anunciou novas regras de imigração que devem ser transformadas em decreto nos próximos dias. Publicado em 14 de maio de 2025, o comunicado altera o acesso de estrangeiros aos serviços de saúde e educação, visando restringir a entrada e permanência de não cidadãos no país.

Com a nova norma, residentes transitórios, temporários e em situação irregular terão que pagar pelos serviços públicos de saúde. Turistas também precisarão apresentar um seguro médico ao entrar na Argentina. Além disso, universidades públicas poderão cobrar mensalidades de estudantes estrangeiros, o que pode impactar significativamente a comunidade acadêmica.

Medidas de Restrição

O decreto estabelece que estrangeiros condenados não poderão entrar no país e aqueles que cometerem crimes serão deportados. O governo justifica as medidas como uma forma de garantir que os recursos públicos sejam destinados aos contribuintes argentinos. Em 2024, o atendimento médico a estrangeiros custou cerca de 114 bilhões de pesos, equivalente a R$ 57 milhões.

O comunicado destaca que a Argentina sempre foi um país aberto, mas que não pode permitir que os pagadores de impostos arcam com os custos de estrangeiros que abusam dos recursos públicos. Nos últimos 20 anos, aproximadamente 1,7 milhões de estrangeiros imigraram de forma irregular para o país.

Impacto nos Brasileiros

Dados do Ministério das Relações Exteriores do Brasil indicam que, em 2023, mais de 90 mil brasileiros residiam na Argentina. Desde a ascensão de Milei ao governo, muitos estrangeiros têm deixado o país, que se tornou um dos mais caros da América Latina. Em dezembro de 2024, a Argentina recebeu 581.600 turistas, com 22,5% deles vindo do Brasil.

Estudantes brasileiros enfrentam dificuldades devido ao aumento do custo de vida. Um estudante que vivia na Argentina desde 2019 relatou que seu aluguel subiu de R$ 300 para R$ 2 mil. Muitos estudantes de medicina estão retornando ao Brasil para concluir seus cursos, em razão dos constantes reajustes nas mensalidades e do aumento geral no custo de vida.

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