14 de mai 2025
Ministério Público Federal solicita bloqueio das redes sociais do governador do Pará
MPF solicita bloqueio das redes sociais do governador do Pará, Helder Barbalho, por não publicar vídeo de direito de resposta a comunidades.
O governador do Pará, Helder Barbalho (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Ouvir a notícia:
Ministério Público Federal solicita bloqueio das redes sociais do governador do Pará
Ouvir a notícia
Ministério Público Federal solicita bloqueio das redes sociais do governador do Pará - Ministério Público Federal solicita bloqueio das redes sociais do governador do Pará
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Justiça o bloqueio das redes sociais do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), por descumprimento de uma decisão judicial. A medida se refere à não publicação de um vídeo que garantiria o direito de resposta de comunidades indígenas afetadas por uma lei recente.
O conflito teve início após a ocupação da sede da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), que ocorreu entre 14 de janeiro e 14 de fevereiro. Lideranças indígenas e quilombolas protestaram contra a aprovação de uma lei que comprometeria programas de ensino voltados para essas comunidades. Durante os protestos, Barbalho publicou vídeos alegando que as manifestações eram baseadas em desinformação.
Em fevereiro, a Justiça Federal determinou a remoção das postagens do governador e a publicação do vídeo com o direito de resposta. Contudo, o MPF afirma que essa publicação não ocorreu dentro do prazo estipulado, caracterizando o descumprimento da ordem judicial. O órgão requer a aplicação de multas ao Estado e ao governador, com a destinação dos valores às comunidades prejudicadas.
Além disso, o MPF pede o bloqueio imediato das redes sociais de Helder Barbalho até que o direito de resposta seja efetivamente garantido. O governo estadual foi contatado para se manifestar sobre a situação, mas ainda não respondeu. O espaço permanece aberto para comentários.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.