Política

Senado rejeita consulta popular de Gustavo Petro sobre reforma trabalhista na Colômbia

Senado rejeita consulta popular de Gustavo Petro sobre reforma trabalhista, enquanto o presidente convoca mobilização popular e sindicatos.

Gustavo Petro durante uma alocução este quinta-feira, na China. (Foto: Presidência de Colômbia - EFE)

Gustavo Petro durante uma alocução este quinta-feira, na China. (Foto: Presidência de Colômbia - EFE)

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O Senado da Colômbia rejeitou, nesta quarta-feira, a convocação de uma consulta popular proposta pelo presidente Gustavo Petro. A consulta visava submeter à votação popular doze perguntas sobre a reforma do sistema trabalhista, após a rejeição de um projeto de lei no Congresso. A votação terminou com 49 votos contrários e 47 favoráveis, levando o governo a alegar fraude no processo.

Durante a sessão, o presidente do Senado, Efraín Cepeda, encerrou a votação antes que todos os senadores pudessem se manifestar. O governo denunciou a situação como um "golpe" e convocou a população a se mobilizar em defesa da consulta. Gustavo Petro, que se encontra em missão diplomática na China, pediu aos cidadãos que se reunam em cabildos abertos em todo o país.

A decisão do Senado gerou reações intensas. A senadora Maria José Pizarro, do Pacto Histórico, anunciou que irá contestar a votação, o que pode levar a um debate legal. Analistas políticos consideram que a rejeição da consulta pode ser um erro da oposição, já que a opinião pública demonstrou apoio à proposta do governo.

Implicações Políticas

A rejeição da consulta popular não impediu que o Senado decidisse retomar a análise do projeto original de reforma trabalhista. A oposição, que inicialmente se opôs à consulta, agora enfrenta a pressão de aprovar uma reforma que atenda às demandas da população. O ministro do Interior, Armando Benedetti, criticou a estratégia da oposição, afirmando que a tentativa de reviver a reforma pode ser uma manobra para impedir sua aprovação.

Petro, por sua vez, continua a mobilizar sindicatos e organizações sociais em apoio à reforma. Ele advertiu que, se o Congresso não aprovar as mudanças, poderá implementá-las por meio de decretos. A situação atual reflete uma intensa disputa política, com a oposição buscando espaço para apresentar suas próprias propostas, enquanto o governo tenta manter a narrativa de que enfrenta um bloqueio institucional.

O cenário permanece tenso, com a possibilidade de novas mobilizações e debates sobre os direitos trabalhistas no país. A pressão por mudanças no sistema trabalhista continua a ser um tema central na agenda política da Colômbia.

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