Política

Centrais sindicais convocam paro nacional em apoio a consulta popular de Petro

Centrais sindicais organizam um paro nacional de 48 horas em resposta à rejeição da consulta popular sobre reforma trabalhista pelo Senado.

Gustavo Petro se despede do público durante uma concentração a favor da consulta popular, na praça de Bolívar em Bogotá, em 1º de maio de 2025. (Foto: Diego Cuevas)

Gustavo Petro se despede do público durante uma concentração a favor da consulta popular, na praça de Bolívar em Bogotá, em 1º de maio de 2025. (Foto: Diego Cuevas)

Ouvir a notícia

Centrais sindicais convocam paro nacional em apoio a consulta popular de Petro - Centrais sindicais convocam paro nacional em apoio a consulta popular de Petro

0:000:00

O governo de Gustavo Petro enfrenta uma nova onda de protestos. As centrais sindicais convocaram um paro nacional de 48 horas em resposta à rejeição do Senado a uma proposta de consulta popular que visava reviver a reforma trabalhista. O movimento ocorrerá nesta quarta e quinta-feira, com o objetivo de demonstrar apoio a uma nova proposta já apresentada ao Legislativo.

Após a derrota no Senado, o ministro do Interior, Armando Benedetti, questionou a convocação da greve em um chat com Petro. O presidente, por sua vez, pediu que a população não exercesse violência durante as manifestações. As centrais sindicais, incluindo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), esperam mobilizar cerca de quatro milhões de pessoas. Fabio Arias, presidente da CUT, criticou a postura do Senado, que considera como uma negação das reformas sociais.

Desdobramentos Legais

O governo também enfrenta desafios legais sobre a validade de um decreto que permitiria a convocação da consulta popular sem a aprovação do Senado. O ministro Benedetti alegou que houve fraude na votação que rejeitou a consulta. No entanto, a Corte Constitucional já indicou que a aprovação legislativa é necessária para que a consulta chegue às urnas.

A situação é tensa, especialmente após a aprovação de uma reforma trabalhista na Comissão Cuarta do Senado, que inclui alguns dos pontos exigidos pelas centrais. Essa nova proposta pode desviar o foco do paro e reduzir a mobilização popular. O cenário atual é um reflexo das tensões entre o Executivo e o Legislativo, com a possibilidade de que as manifestações não tenham o mesmo impacto que as de 2021, quando o país viu grandes mobilizações contra o governo anterior.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela