Política

Banda Bozokill muda show em Salvador após críticas de apoiadores de Bolsonaro

Show da banda Bozokill, crítica ao bolsonarismo, é transferido após polêmicas e ação judicial contra o governo da Bahia.

Show de banda de rock anti-Bolsonaro Bozokill mudou de endereço após críticas de deputado do PL (Foto: Divulgação)

Show de banda de rock anti-Bolsonaro Bozokill mudou de endereço após críticas de deputado do PL (Foto: Divulgação)

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Marcado para acontecer neste domingo em Salvador, o show da banda Bozokill, que se define como "antidireita" e crítica ao bolsonarismo, teve seu local alterado após polêmicas envolvendo o governo da Bahia. A apresentação, inicialmente programada para o Largo Tereza Batista, agora ocorrerá em uma casa de shows.

A mudança de endereço ocorreu após críticas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O deputado estadual Diego Castro (PL-BA) publicou um vídeo nas redes sociais, onde questionava o apoio do governo estadual à banda. O logotipo do governo da Bahia estava presente em um cartaz de divulgação do evento, que também contava com a banda punk Surras.

No vídeo, Castro afirmou que já havia ajuizado uma ação contra o governo, acusando-o de financiar a banda. Ele relacionou a situação a uma declaração do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que sugeriu que bolsonaristas deveriam ir "para a vala". O deputado declarou: "A perseguição aos conservadores por parte do governo do estado do PT está institucionalizada."

A banda Bozokill é conhecida por músicas como "Dá para desapertar o 17?" e "Mate um minion hoje". O governo da Bahia não se manifestou sobre as acusações. A polêmica se intensificou após o governador criticar a atuação de Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19, afirmando que ele "sorria das pessoas que estavam morrendo".

A declaração de Jerônimo gerou repercussão e levou Castro a apresentar uma representação ao Supremo Tribunal Federal (STF), acusando o governador de abuso de autoridade e discurso de ódio. Além disso, o deputado federal Otoni de Paula (MDB) e a direção nacional do PL acionaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) para exigir providências.

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