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Crise no INSS prejudica recuperação da popularidade de Lula e gera novos desafios

Governo Lula altera estratégia após escândalo do INSS, priorizando medidas populares para recuperar a confiança da população em meio a crise.

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O escândalo do INSS e a iminente instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mudaram a estratégia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Com a popularidade em queda, o Palácio do Planalto busca medidas populares, como a isenção do Imposto de Renda e programas de auxílio, para reconquistar a confiança da população.

A crise envolvendo desvios nas aposentadorias interrompeu a recuperação da aprovação de Lula, que previa 2025 como o ano da "colheita". A CPI pode desviar a atenção da articulação política e atrasar a aprovação de projetos essenciais. A ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) alertou que a comissão pode "atrasar o ressarcimento das vítimas".

Diante desse cenário, o governo tenta emplacar aliados em postos estratégicos na CPI e acelerar ações que conectem Lula ao eleitorado. A aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil é uma das principais apostas, mas depende do ritmo do Congresso.

Novas Medidas em Andamento

O governo planeja lançar ações com apelo popular, como a gratuidade nas tarifas de energia elétrica para inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e um novo formato do vale-gás, chamado "Gás para Todos". As medidas visam beneficiar a população de baixa renda e estão previstas para serem implementadas em breve.

Além disso, Lula pediu agilidade na criação de novas linhas de crédito para a população de baixa renda. Um programa voltado à reforma de moradias precárias está em discussão no Ministério das Cidades, com expectativa de definição em três semanas. O crédito para entregadores de aplicativos também está sendo elaborado.

No Ministério da Saúde, o ministro Alexandre Padilha anunciou convênios com a iniciativa privada para reduzir filas no Sistema Único de Saúde (SUS) em áreas de alta demanda. Essas iniciativas fazem parte de um esforço do governo para melhorar a imagem pública e enfrentar os desafios impostos pelo escândalo do INSS.

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