Política

Aliados de Lula buscam investigação da PF para mitigar crise do INSS

Aliados de Lula temem que escândalo de descontos ilegais no INSS afete reeleição em 2026, mas esperam ressarcimento e investigações para minimizar danos.

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Aliados do presidente Lula (PT) expressam preocupação com o impacto do escândalo de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS sobre a campanha de reeleição em 2026. O receio é que a crise se estenda até o período eleitoral, prejudicando a imagem do governo. Apesar do cenário desfavorável, há a expectativa de que o ressarcimento aos aposentados e o avanço das investigações possam atenuar os danos e desidratar uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) no Congresso.

O governo está se mobilizando para restituir os aposentados afetados pelos descontos indevidos. Com a devolução dos valores, aliados acreditam que a percepção negativa sobre a administração pode ser minimizada. Além disso, as investigações da Polícia Federal estão sendo vistas como uma oportunidade para mostrar que o governo atual é o único que tomou medidas efetivas contra as fraudes, tentando desviar a responsabilidade da gestão anterior de Jair Bolsonaro (PL).

Estratégias em Andamento

Os aliados de Lula também tentam reforçar que as irregularidades têm raízes em legislações criadas durante o governo Bolsonaro. Um dos argumentos é que uma instrução normativa do INSS, editada no final da gestão passada, facilitou os descontos indevidos. Apesar de tentativas de desviar a culpa, pesquisas internas indicam que o escândalo já prejudicou a recuperação da avaliação do presidente.

A oposição, por sua vez, utiliza o caso para desgastar a imagem do governo. Um vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) circulou nas redes sociais, acusando Lula de omissão e defendendo que Bolsonaro havia tomado medidas para proteger os aposentados. A mobilização da oposição resultou na coleta de assinaturas para protocolar um pedido de CPMI, que depende da autorização do presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

Desafios e Respostas

Integrantes do governo reconhecem a dificuldade em evitar a instalação da CPMI e estão elaborando estratégias para mitigar os danos. A ampliação das investigações para incluir aliados de Bolsonaro e membros do centrão é uma das táticas em discussão. Além disso, é considerado essencial que o governo reforce sua comunicação nas redes sociais, onde a narrativa da oposição tem ganhado força.

Um aliado de Lula enfatiza que não se pode esperar passivamente pelos resultados das investigações. O ressarcimento aos aposentados e uma comunicação eficaz são vistos como fundamentais para enfrentar o debate político que se aproxima.

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