Política

Escândalo do INSS prejudica aposentados e abala a confiança no governo Lula

Escândalo no INSS reverte recuperação de popularidade de Lula, gerando incertezas sobre sua imagem e capacidade de recuperação até 2026.

Foto:Reprodução

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Pesquisas internas da Presidência da República revelaram que o escândalo de corrupção no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) reverteu a leve recuperação de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes da operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, que expôs o esquema de roubo a aposentados, o Datafolha indicava um aumento na aprovação do governo de 24% para 29% entre fevereiro e abril, enquanto a reprovação caiu de 41% para 38%.

Além disso, um levantamento da AtlasIntel em parceria com a Bloomberg mostrava que a aprovação de Lula subiu de 44,9% para 46,1% entre março e abril, com a rejeição diminuindo de 53,6% para 50,1%. Apesar do saldo ainda negativo, o presidente parecia ter interrompido a trajetória de perda de apoio. Contudo, a crise no INSS desmantelou esse progresso, levando a uma queda acentuada na imagem do governo.

Impacto nas Redes Sociais

Fontes da Presidência não divulgaram números exatos, mas reconhecem um derretimento preocupante da imagem de Lula, com incertezas sobre sua capacidade de recuperação até 2026. A satisfação dos aposentados e pensionistas com as ações do governo será crucial para essa recuperação. O senador Ciro Nogueira, presidente do PP, comentou sobre o clima de pânico no Planalto, destacando a preocupação com os novos números das pesquisas.

A demora do governo em reagir à crise, especialmente nas redes sociais, contribuiu para o desgaste da imagem de Lula. Um levantamento da consultoria Quaest mostrou que o escândalo do INSS gerou mais repercussão em 30 mil grupos de mensagens do que outros temas relevantes, como a proposta de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. A comunicação oficial, sob a gestão do marqueteiro Sidônio Palmeira, foi criticada pela falta de agilidade e organização na resposta ao escândalo.

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