Política

Prefeitura de São Paulo ignora participação popular na elaboração do Programa de Metas 2025-2028

Participação popular no Programa de Metas 2025–2028 da Prefeitura de São Paulo é criticada; propostas de moradores podem não ser incorporadas.

Foto do Palácio do Planalto, sede do governo brasileiro. (Foto: Reprodução)

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A Prefeitura de São Paulo apresentou a primeira versão do Programa de Metas 2025–2028, um documento que deve funcionar como um acordo político entre a gestão e a sociedade, conforme a Lei Orgânica do Município. O plano visa definir prioridades e distribuir recursos para o desenvolvimento da cidade.

Entretanto, a gestão municipal tem enfrentado críticas pela falta de participação popular na elaboração do programa. As audiências públicas foram consideradas pouco acessíveis, com horários inadequados e divulgação tímida. Em algumas reuniões, a presença de moradores foi mínima, com menos de dez participantes em diversas ocasiões.

Moradores expressaram preocupações sobre temas como mobilidade e proteção infantil. A rejeição ao projeto do Túnel Sena Madureira foi um dos pontos destacados, pois não apresenta melhorias significativas para a mobilidade local e agrava problemas ambientais. Além disso, há um apelo urgente por mais Conselhos Tutelares na Zona Leste, especialmente no Itaim Paulista, para proteger crianças e adolescentes em situação de risco.

Estrutura do Programa

O plano apresentado contém 126 metas e prevê investimentos de quase R$ 50 bilhões. Contudo, há um desequilíbrio preocupante entre as metas de infraestrutura e as que abordam a crise climática e o cuidado com a infância. A cidade enfrenta desafios como enchentes e vulnerabilidade social, com cerca de quatro mil crianças vivendo nas ruas.

A falta de clareza sobre como as sugestões da população serão tratadas também é uma preocupação. A administração pública deve garantir que as contribuições tenham impacto real na formulação final do plano. A versão final do programa será apresentada em setembro, após novas audiências nas subprefeituras e na Câmara Municipal.

A vereadora Marina Bragante, que acompanha as audiências, destaca a importância de um plano que reflita as demandas da população. Ela enfatiza que um bom programa não deve ser apenas um documento protocolar, mas sim um reflexo das necessidades e aspirações da cidade.

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