19 de mai 2025
Objetos de exposições do NMAAHC são retirados após críticas de Trump à instituição
Objetos do Museu Nacional de História e Cultura Afro Americana são removidos após críticas de Trump, gerando questionamentos sobre a decisão.
Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana em Washington, D.C. (Foto: NurPhoto via Getty Images)
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Dois emprestadores de objetos expostos no Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana (NMAAHC) afirmaram que suas peças foram retiradas antes do previsto. Essa mudança gerou questionamentos sobre a influência da recente ordem executiva do ex-presidente Donald Trump, que criticou o Smithsonian por suposto "conteúdo anti-americano".
Um relatório da NBC News revelou que pelo menos 32 objetos foram removidos das galerias do NMAAHC. A razão exata para as remoções não foi esclarecida, mas os emprestadores acreditam que não se tratou apenas de uma prática padrão. Amos C. Brown, ativista dos direitos civis, emprestou ao museu um livro sobre a história negra, datado de mil oitocentos e oitenta, e a Bíblia de seu pai, que foi levada por Martin Luther King Jr. durante protestos. Brown expressou seu descontentamento, afirmando que a retirada foi "desrespeitosa e injusta".
Liz Brazelton, que cedeu o diário de seu tataravô, também se manifestou. O diário, que pertenceu a um advogado que defendeu Solomon Northup, foi devolvido em março, antes do término de um contrato de empréstimo de dez anos. A NMAAHC justificou a devolução com base em sua "programação interna de rotação de galerias". Brazelton levantou a hipótese de que a ordem executiva de Trump pode ter influenciado a decisão de retirar objetos relacionados à escravidão.
O Smithsonian, por sua vez, negou que houvesse um plano para remover os itens. Desde março, a instituição passou por mudanças significativas, incluindo a saída de Kevin Young, diretor do NMAAHC, que se afastou em abril, um mês após a ordem de Trump.
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