Política

Governo de São Paulo nega pulverização de usuários de drogas após ações na Cracolândia

Dispersões policiais na Cracolândia geram novos fluxos de usuários em São Paulo, levantando questões sobre o futuro dos dependentes.

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (Foto: Amanda Ramos/SSP/Governo de SP/Divulgação) 

A reportagem da Folha percorre as ruas da região central da cidade para identificar possíveis novas "cracolândias", após o esvaziamento da rua dos Protestantes, última localização do fluxo, ocorrido na madrugada de segunda para terça-feira dessa semana. Foto no Viaduto Diário Popular, nas proximidades do Mercado Municipal. (Foto: Bruno Santos/Folhapress)

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (Foto: Amanda Ramos/SSP/Governo de SP/Divulgação) A reportagem da Folha percorre as ruas da região central da cidade para identificar possíveis novas "cracolândias", após o esvaziamento da rua dos Protestantes, última localização do fluxo, ocorrido na madrugada de segunda para terça-feira dessa semana. Foto no Viaduto Diário Popular, nas proximidades do Mercado Municipal. (Foto: Bruno Santos/Folhapress)

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O governo de São Paulo enfrenta críticas após dispersões violentas de usuários de drogas na Cracolândia, resultando em novos "fluxos" em outras áreas da cidade. O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que é contra a "pulverização" de dependentes químicos, defendendo a concentração de esforços na região central para um tratamento diferenciado.

Nos últimos dias, usuários relataram abordagens agressivas da polícia, levando a um esvaziamento da Cracolândia. Um homem ferido por um tiro de borracha descreveu ter fugido da polícia durante uma dispersão. A situação gerou incertezas sobre o paradeiro dos dependentes, que agora se espalham por locais como a Praça da República e a Avenida Paulista.

Organizações da sociedade civil criticam as ações do governo, afirmando que as medidas não resolveram o problema da concentração de usuários. A Prefeitura de São Paulo, por sua vez, defende que a Guarda Civil Metropolitana atua para proteger a população e combater a criminalidade, prometendo investigar eventuais condutas inadequadas.

Usuários e comerciantes relatam que, após a repressão, pequenos grupos se formam rapidamente em diferentes áreas. Um usuário, Richard, mencionou que a polícia cercou seu grupo, resultando em uma dispersão rápida. Outros, como Daniel e Evelizi, destacam a dificuldade de manter vínculos entre os dependentes, que agora estão dispersos e sem apoio.

Boatos sobre abordagens coercitivas também circulam, com relatos de usuários sendo levados para clínicas de tratamento. A falta de informações claras sobre o destino dos dependentes gera preocupação entre os moradores e comerciantes da região. A situação continua a evoluir, com a polícia mantendo uma presença constante nas áreas afetadas.

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