Novas aglomerações no Centro de São Paulo após a dispersão da Cracolândia (Foto: Edilson Dantas / O Globo)

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Governador de São Paulo promete fim da Cracolândia, mas usuários se dispersam pela cidade - Governador de São Paulo promete fim da Cracolândia, mas usuários se dispersam pela cidade

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O vice-prefeito de São Paulo, Mello Araújo (PL), anunciou que a prefeitura planeja reduzir o número de equipamentos sociais no centro da cidade. A medida visa combater a Cracolândia, um ponto crítico de uso de drogas. A gestão municipal pretende fechar estabelecimentos irregulares que facilitam o acesso a drogas.

Durante uma visita à região, Mello Araújo conversou com moradores e comerciantes, que solicitaram o fechamento de locais como o Bom Prato Refeitório Luz, inaugurado em dezembro de 2023. Segundo os moradores, o refeitório atrai pessoas em situação de rua, que acabam acumulando sujeira nas proximidades. O vice-prefeito também mencionou que a prefeitura deve fechar uma série de estabelecimentos irregulares ainda nesta terça-feira.

A Cracolândia já foi alvo de diversas gestões, mas as soluções anteriores resultaram em migrações dos usuários para outras áreas. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que a Cracolândia "vai acabar", mas a população já ouviu promessas semelhantes no passado. Novos pontos de concentração de usuários têm surgido em locais como a esquina da Rua Helvétia com a Avenida São João e na Praça Princesa Isabel.

As estratégias de combate ao uso de drogas variaram ao longo dos anos, com táticas que vão desde a redução de danos até abordagens mais agressivas. O vice-prefeito afirmou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e a Polícia Militar estão atuando para dispersar grupos de usuários e oferecer tratamento. No entanto, relatos indicam que a abordagem tem sido violenta, com usuários sendo forçados a se dispersar.

A gestão atual, sob Ricardo Nunes (MDB), tem dado protagonismo à GCM, que agora atua com armamentos pesados e realiza revistas frequentes. A estratégia é evitar a aglomeração de usuários, mas a migração constante dos dependentes químicos pelo centro continua a ser um desafio. O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), defendeu a concentração das ações na área central, em vez de permitir a pulverização dos usuários.

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