Política

Congresso aprova reforma para coibir incidentes de agitadores ultras no Parlamento

Câmara espanhola aprova reforma para coibir abusos de agitadores ultras disfarçados de jornalistas, gerando polêmica entre partidos.

El portavoz parlamentario de ERC, Gabriel Rufián, este martes durante su intervención en el pleno del Congreso de los Diputados. (Foto: Álvaro Garcia)

El portavoz parlamentario de ERC, Gabriel Rufián, este martes durante su intervención en el pleno del Congreso de los Diputados. (Foto: Álvaro Garcia)

Ouvir a notícia

Congresso aprova reforma para coibir incidentes de agitadores ultras no Parlamento - Congresso aprova reforma para coibir incidentes de agitadores ultras no Parlamento

0:000:00

O Congresso espanhol aprovou uma reforma da lei que regula o funcionamento na Câmara, com 176 votos a favor e 170 contra, para combater o aumento de incidentes envolvendo agitadores ultras que se fazem passar por jornalistas. A proposta recebeu apoio da maioria dos partidos, exceto do Partido Popular (PP) e do Vox, que acusam a Mesa da Câmara de censura à liberdade de expressão.

A reforma estabelece categorias de infrações e sanções para comportamentos inadequados, visando proteger a democracia e o trabalho da imprensa. O porta-voz do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Patxi López, destacou que deputados e jornalistas têm enfrentado provocações e assédios constantes nos últimos dois anos. Esses incidentes incluem insultos e tentativas de desestabilizar conferências de imprensa.

Detalhes da Reforma

A nova legislação categoriza as infrações em leves, graves e muito graves, com sanções que variam de dez dias a seis anos de suspensão da credencial. As infrações incluem interrupções em conferências, acesso a áreas restritas e desrespeito às regras de cortesia. A aplicação das sanções ficará a cargo da Mesa, com a supervisão de um novo órgão, o Conselho Consultivo de Comunicação.

A proposta foi discutida em um contexto de crescente preocupação com a liberdade de imprensa. Sete partidos concordaram em reformar o artigo 98 do regulamento da Câmara, após meses de protestos da Associação de Jornalistas Parlamentares. O debate polarizou-se entre aqueles que defendem a proteção da democracia e os que veem a reforma como um ataque à liberdade de expressão.

Reações dos Partidos

Os partidos da oposição, PP e Vox, criticaram a reforma, alegando que ela representa uma tentativa do governo de Pedro Sánchez de controlar a imprensa. O porta-voz do Vox, Andrés Alberto Rodríguez, descreveu a medida como uma "intolerável censura". Já a porta-voz do PP, Macarena Montesinos, responsabilizou o PSOE por tentar silenciar a mídia não alinhada.

Os defensores da reforma, como Maribel Vaquero, do PNV, enfatizaram a importância do respeito à informação veraz. Outros, como Gabriel Rufián, de ERC, trouxeram à tona exemplos de como os pseudojornalistas têm atacado figuras de esquerda, destacando a necessidade de um ambiente parlamentar mais respeitoso e seguro.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela