Política

Corte de créditos fiscais ameaça empregos e investimentos em energia limpa nos EUA

Cortes em créditos fiscais de energia limpa podem resultar na perda de 830 mil empregos e R$ 1 trilhão em investimentos nos EUA.

Um visitante acena uma bandeira americana perto do Capitólio dos Estados Unidos, enquanto a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos considera o amplo projeto de lei de cortes de impostos do presidente Donald Trump, no Capitólio em Washington, D.C., Estados Unidos, em 19 de maio de 2025. (Foto: Nathan Howard/Reuters)

Um visitante acena uma bandeira americana perto do Capitólio dos Estados Unidos, enquanto a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos considera o amplo projeto de lei de cortes de impostos do presidente Donald Trump, no Capitólio em Washington, D.C., Estados Unidos, em 19 de maio de 2025. (Foto: Nathan Howard/Reuters)

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Os republicanos da Câmara dos EUA estão propondo mudanças drásticas no pacote de impostos de Donald Trump, que inclui cortes em créditos fiscais para energia limpa e eficiência energética. Se aprovado, o projeto pode resultar na perda de mais de 830 mil empregos e cerca de um trilhão de dólares em investimentos em energia limpa, afetando principalmente estados republicanos.

A proposta, que está próxima de uma votação final, pode eliminar créditos fiscais para veículos elétricos e melhorias de eficiência em residências após 2025. O think tank Energy Innovation alerta que a medida pode custar ao país mais de 830 mil empregos que seriam criados nos próximos anos, especialmente nas áreas de construção e manufatura. A maioria desses empregos está concentrada em estados representados por republicanos.

Robbie Orvis, diretor sênior do Energy Innovation, destacou que a proposta é equivalente a uma "revogação total" das disposições de energia limpa da Lei de Redução da Inflação de 2022. Ele afirmou que aproximadamente 80% dos investimentos gerados pela lei estão em áreas republicanas. Estados como Tennessee, Geórgia e as Carolinas, que já se beneficiaram de novos empregos em fabricação de veículos elétricos e baterias, podem ser os mais prejudicados.

Além disso, a proposta pode aumentar os preços da eletricidade para os consumidores. A Energy Innovation prevê que os preços de eletricidade no atacado podem subir 50% até 2035, já que a energia solar e eólica são mais baratas que os combustíveis fósseis. A análise da Rhodium Group indica que o projeto republicano pode reduzir a quantidade de nova energia limpa na rede elétrica dos EUA em 57% a 72% até 2035.

Alguns legisladores republicanos expressaram preocupações sobre a revogação dos créditos fiscais, especialmente em um momento em que a demanda por eletricidade está aumentando. O CEO da Nexamp, Zaid Ashai, enfatizou que a energia solar é crucial para a independência energética dos EUA, especialmente em um cenário de competição tecnológica com a China.

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