Política

Escola sem Partido processa governo de SP por proibição de celulares nas escolas

Movimento Escola sem Partido processa governo paulista para contestar lei que proíbe celulares nas escolas, alegando violação de direitos dos alunos.

Escola Estadual Rui Bloem, em São Paulo. (Foto: Rogério Cassimiro/Seduc-SP)

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O movimento Escola sem Partido protocolou uma ação na Justiça de São Paulo contra a lei estadual que proíbe o uso de celulares nas escolas. A ação, liderada pelo advogado Miguel Nagib, visa garantir os direitos dos alunos, alegando que a norma estadual é mais restritiva que a federal.

A lei paulista, sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas em dezembro de 2024, proíbe o porte de celulares e outros dispositivos com acesso à internet nas salas de aula. Em contraste, a legislação federal, aprovada pelo presidente Lula em janeiro de 2025, também proíbe o uso de celulares, mas permite que as escolas definam como os aparelhos devem ser armazenados.

Nagib argumenta que a retenção compulsória dos celulares viola os direitos dos alunos, que devem ter acesso aos seus dispositivos em situações de emergência. Ele afirma que a lei federal prevê exceções para o uso de celulares em casos de "estado de perigo" ou "necessidade", o que, segundo ele, inclui situações de doutrinação por parte de professores.

Contexto do Movimento

O Escola sem Partido foi criado em 2004 com o objetivo de combater a doutrinação ideológica nas escolas. Após enfrentar diversas derrotas judiciais e suspender suas atividades em 2019, o movimento foi reativado em 2023, focando agora na proibição do uso de celulares.

Nagib também criticou a falta de transparência nas escolas e sugeriu a implementação de um sistema de câmeras e gravações em sala de aula como alternativa à proibição do uso de celulares. Ele acredita que essa medida poderia garantir a proteção dos direitos dos alunos sem restringir o acesso aos seus dispositivos.

A Secretaria da Educação de São Paulo ainda não se manifestou oficialmente sobre a ação judicial.

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