22 de mai 2025
Mulheres negras da periferia de São Paulo resistem à violência e criam redes de apoio
Cerca de 68% dos homicídios femininos em 2023 no Brasil foram contra mulheres negras. Estudo investiga suas estratégias de resistência.
Foto: Reprodução
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A violência no Brasil continua a afetar desproporcionalmente grupos minorizados. Em 2023, 68,2% dos homicídios femininos foram cometidos contra mulheres negras, segundo dados do Atlas da Violência. Este cenário destaca a urgência de investigar as estratégias de resistência e sobrevivência de redes de mulheres negras nas periferias de São Paulo.
A pesquisa revela que, em 2023, uma pessoa negra tinha 2,7 vezes mais chances de ser vítima de homicídio em comparação a uma pessoa não negra. O foco na intersecção entre raça, gênero e localidade evidencia a vulnerabilidade dessas mulheres, que enfrentam diversas formas de violência física, mental e simbólica.
Redes de Resistência
As mulheres negras nas periferias de São Paulo têm desenvolvido estratégias coletivas para enfrentar a violência. Essas redes se organizam para criar espaços de apoio e solidariedade, transformando suas experiências em ações de resistência. A pesquisa busca entender como essas mulheres constroem novos símbolos e conexões em meio à adversidade.
Além disso, a análise das experiências dessas mulheres pode contribuir para a formulação de políticas públicas mais eficazes. A necessidade de um olhar atento para as especificidades da violência de gênero e racial é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
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