25 de mai 2025


Haddad destaca que discussão sobre IOF ocorreu na mesa do presidente Lula
Ministro da Fazenda reverte taxação sobre investimentos no exterior após críticas, mas mantém aumento do IOF em outras operações.
Foto:Reprodução
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Tão logo anunciou um congelamento de R$ 31,3 bilhões em gastos públicos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrentou uma forte reação do mercado. A medida, que incluiu um aumento nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), foi interpretada como uma tentativa de controle de capital, levando Haddad a convocar uma reunião com sua equipe.
Após intensos debates, o ministro decidiu reverter a taxação sobre investimentos no exterior realizados por fundos brasileiros. Haddad afirmou que a decisão foi técnica e que o diálogo com a sociedade é contínuo. Ele destacou que a revisão da medida foi feita rapidamente, após perceber a repercussão negativa entre investidores.
Críticas e Reações
A decisão de Haddad não foi bem recebida apenas pelo mercado financeiro, mas também por integrantes do Palácio do Planalto, que criticaram a falta de uma estratégia de comunicação. O ministro, no entanto, defendeu que a medida foi discutida na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que a regularização do IOF estava sendo estudada há bastante tempo.
Haddad também comentou sobre a resistência do Congresso em aprovar aumentos de receita, afirmando que a revisão do gasto tributário é uma necessidade crescente. Ele ressaltou que a contenção de gastos e a manutenção do arcabouço fiscal dependem da colaboração legislativa.
Medidas Mantidas
Apesar do recuo na taxação de fundos, o governo manteve outras medidas do pacote, como o aumento do IOF em planos de previdência privada e operações de câmbio. Haddad enfatizou que as medidas regulatórias estão sempre sendo reavaliadas para garantir o equilíbrio da política econômica.
O ministro também abordou a importância da comunicação entre os poderes, afirmando que a harmonia entre o Banco Central e a Fazenda é crucial para a confiança dos investidores. Ele concluiu que o governo está comprometido em corrigir injustiças sociais, mesmo diante de um cenário econômico desafiador.
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