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Crise no INSS se agrava devido à falta de planejamento e gestão financeira

A pressão sobre o INSS aumenta com a fila de espera por benefícios quase dobrando em um ano, enquanto Lula enfrenta desafios financeiros crescentes.

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Os aposentados continuam a ser uma base eleitoral crucial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 59% de aprovação entre esse grupo, apesar da queda geral em sua popularidade. Em comparação, a aprovação entre a população geral é de 48% e apenas 39% entre assalariados formais, conforme dados do Datafolha de abril.

A fidelidade dos aposentados pode ser atribuída a políticas de valorização do salário mínimo e benefícios previdenciários implementadas durante seus mandatos. No entanto, essas medidas têm gerado impactos significativos nas contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Instituição Fiscal Independente (IFI) estima que os gastos com previdência podem aumentar entre R$ 835 bilhões e R$ 1,4 trilhão ao longo de dez anos, devido aos reajustes do piso salarial.

Aumento na Demanda por Benefícios

Recentemente, a fila de espera por benefícios do INSS quase dobrou, passando de 1,4 milhão de pedidos em abril do ano passado para 2,678 milhões em abril de 2025. Esse aumento representa um recorde desde 2018 e indica uma pressão financeira crescente sobre o sistema previdenciário. O governo também revisou sua projeção de gastos com benefícios previdenciários para R$ 1,032 trilhão, representando 8,1% do PIB.

O envelhecimento da população brasileira, evidenciado pelo Censo 2022, agrava a situação. Os pagamentos do INSS, que caíram para 7,9% do PIB após a reforma de 2019, já somam 8% e devem continuar a crescer. Projeções indicam que esses gastos podem atingir 10% do PIB até 2050, caso não haja reformas.

Desafios Futuros

O governo enfrenta desafios adicionais, como o escândalo de descontos fraudulentos em benefícios, que pode afetar a imagem de Lula entre os aposentados. A necessidade de desvincular o piso da Previdência do salário mínimo surge como uma possível solução, mas Lula parece optar por manter o atual sistema, o que pode levar a um desequilíbrio ainda maior nas contas públicas. A situação exige atenção, pois os aposentados e pensionistas podem enfrentar notícias ainda mais desafiadoras nos próximos anos.

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