Política

Promotor defende PEC da Segurança após ameaças do PCC para 'organizar a casa'

Promotor Lincoln Gakiya defende PEC da Segurança Pública e propõe criação de Departamento Antimáfia para integrar ações contra o crime organizado.

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O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Gaeco, defende a aprovação da PEC da Segurança Pública como uma solução para a descoordenação nas ações policiais no Brasil. Ele acredita que a proposta pode "arrumar a casa" e promover uma integração efetiva entre as forças de segurança.

Gakiya, que atua na investigação de facções criminosas há 21 anos, destaca que a PEC deve ser aprimorada para evitar a polarização política que a cerca. Segundo ele, a proposta não deve ser vista como uma ameaça ao poder das polícias estaduais, mas sim como uma necessidade de centralização e coordenação nas políticas de segurança pública. Ele afirma que, atualmente, cada estado age de forma isolada, o que prejudica a eficácia no combate ao crime organizado.

Integração das Polícias

O promotor ressalta que a falta de integração entre a Polícia Militar e a Civil é um dos principais obstáculos enfrentados. Ele sugere que, se a padronização proposta pela PEC estivesse em vigor em 2018, operações como a Operação Echelon, que desmantelou células do PCC em 14 estados, poderiam ter sido mais eficazes. Gakiya enfatiza que o crime organizado já opera de forma conectada, enquanto as polícias ainda discutem a necessidade de integração.

Ele propõe a criação de um Sistema Único de Segurança Pública (Susp) constitucionalizado, que estabeleceria diretrizes nacionais e padronizaria dados de segurança, como índices de homicídios. A falta de uma central de coordenação e a ausência de obrigações legais para o compartilhamento de informações são, segundo ele, problemas críticos a serem resolvidos.

Criação de um Departamento Antimáfia

Além da PEC, Gakiya sugere a criação de um Departamento Antimáfia no Brasil, inspirado em modelos italianos. Esse departamento funcionaria como uma agência autônoma, focada exclusivamente no combate a organizações criminosas. Ele acredita que legislações específicas e forças-tarefas policiais seriam fundamentais para desmantelar grupos mafiosos.

O promotor conclui que a proposta está em fase final de elaboração e que sua implementação permitiria uma atuação mais coordenada e integrada das polícias em todo o país.

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